Mais uma vez a rainha do crime, Agatha Christie, nos brinda com uma fascinante história que envolve os mais variados ingredientes: amor, ódio, loucura e, como não poderia deixar de ser, um assassinato. O detetive Hércules Poirot está em uma viagem de férias em Jerusalém e, o que parecia que seria um bom descanso para ele acaba se revelando mais um desafio. A vítima é uma mulher tirana que mantém seus quatro filhos acorrentados e impedidos de realizar qualquer movimento que não seja aprovado por ela. Até as amizades são proibidas e todos tem medo da mãe. Assim, Raymond e Carol, dois dos irmãos, se vêem planejando a morte da mãe e, infelizmente para o casal de irmãos, a conversa é escutado pelo detetive que, a princípio acredita se tratar de uma conversa banal sem significado algum. Entretanto, com o desenrolar dos fatos, tais afirmações façam um novo significado à morte aparentemente de causas naturais. Assim, Poirot se vê envolvido em uma trama em
que todos os envolvidos teriam condições físicas, psicológicas e motivos para
matar. Apesar dos poucos indícios para encontrar o culpado, o detetive consegue
apontar aquele que é o astuto responsável pela morte da senhora, utilizando-se
para isso somente da psicologia do assassino e de sua filosofia onde afirma que
é mais fácil alguém falar a verdade do que a mentira; dessa forma, só precisa
deixar que o assassino fale, revelando coisas que aparentemente sem utilidade
podem ser a chave para a resolução do problema.
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