sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O Colecionador de Ossos - Jeffery Deaver


   Uma série de assassinatos misteriosos está prestes a serem cometidos em Nova York, e o primeiro indício disso é a primeira vitima encontrada após um alerta geral de sequestro: um homem é encontrado pela detetive Sachs em uma de suas rondas normais. O corpo da vítima é encontrado enterrado, com apenas uma das mãos de fora, sendo que nela, um dos dedos está completamente descarnado e apresenta um anel de diamante. Como o motivo não é roubo e a vítima era uma figura bastante importante que estava na cidade para uma conferência mundial que acontecia naqueles dias, o crime é encaminhado para um especialista excepcional: Lincoln Rhyme. Apesar de ser um criminologista brilhante, Rhyme não quer aceitar o crime, pois está afastado do trabalho. O motivo: em um dos crimes que investigava, sofreu um acidente e ficou tetraplégico. Após anos de tratamento e tentativas de voltar a se movimentar, ele acaba decidindo que o suicídio é uma forma mais fácil de sair do sofrimento. Entretanto, quando seus planos estavam para se concretizar (ele precisava de ajuda para poder se suicidar, visto que não conseguia fazer isso sozinho), ele acaba sendo apresentado a esse caso extraordinário do sequestro.

  Mesmo não querendo se envolver, Rhyme acaba fazendo contribuições importantes no entendimento do crime e, ao perceber que o assassino está provocando a polícia, ele decide ter mais um tempo de vida para tentar encontrar a outra pessoa que havia sido sequestrada. Com a ajuda de Sachs e de antigos colegas de polícia, Rhyme segue alguns métodos questionáveis para conseguir localizar o local em que a próxima vítima será sacrificada, tenho como base algumas pistas que o próprio assassino plantou junto a primeira vítima. Rhyme e Sachs precisam correr contra o tempo, tentando entender o que esse serial killer está tentando provar a si mesmo e a polícia e impedi-lo de matar suas vítimas. 

   O jogo começa a ficar cada vez mais perigoso e os policiais percebem que ele parece estar seguindo um padrão e cometendo crimes em locais que antigamente haviam sido cenários para crimes hediondos. Cabe aos dois policiais prenderem o assassino e colocar de uma vez por todas um fim a esse mistério que vem colocando em risco toda a cidade de Nova York, uma vez que as vítimas estão sendo escolhidas por acaso.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Anonymous

   O filme Anonymous gera polêmica ao questionar o maior ator teatral de todos os tempos: Teria William Shakespeare sido o verdadeiro autor das peças famosas a ele atribuídas? Ou ele teria sido um mero ator que se beneficiara de escritos de um nobre que não queria ter seu nome reconhecido pois tinha uma reputação a manter? Segundo a abordagem do filme, o verdadeiro autor das peças hoje conhecidas como de autoria de Shakespeare foi, na verdade, Edward De Vere, Conde Oxford que, por uma estreita ligação com a rainha Elizabeth e a nobreza, não podia assinar as peças que criava e, para não deixá-las arquivadas, decidiu promover a publicação de seus escritos no nome de outra pessoa porque, para ele, não importava se fosse reconhecido ou não, o que importava era levar suas histórias ao público e vê-las aclamadas por eles. Em um enredo de traições, tragédias e segredos que podem alterar os rumos do reino, determinar a sucessão ao trono e influenciar a vida de muitas pessoas, homens leais à rainha que lutam para evitar que conspiradores entreguem a coroa à herdeiros de outros países são decapitados como traidores. Neste contexto, decisões tomadas podem ter influenciado gerações, alterado o rumo da história e, consequentemente, nos levar a reconhecer William Shakespeare como célebre escritor quando, na verdade, não passaria de impostor que se aproveitou de uma situação para atingir a fama.