O detetive Sherlock Holmes, juntamente com seu
fiel escudeiro Dr. Watson, criação de Sir Arthur Conan Doyle, estão novamente envolvidos em misteriosos
assassinatos mas desta vez, a história é de autoria de outro escritor: Jô
Soares que, de forma bem-humorada, descreve o que seriam os acontecimentos de
estranhos crimes acontecidos não na Inglaterra, terra em que o famoso detetive
mora, mas sim o Brasil na época de Dom Pedro II. Em uma história regada a dendê
e outras comidas típicas brasileiras, além de amores despertados por uma mulata
muito “formosa”, Holmes tenta desvendar os mistérios que envolvem a morte de
algumas jovens que são assassinadas brutalmente, tendo suas orelhas decepadas e
uma corda de violino deixada ao lado do corpo. Com a ajuda do delegado Mello
Pimenta e outras figuras envolvidas com o imperador, além da belíssima atriz
Sarah Bernhardt e outros personagens como Olavo Bilac e Chiquinha Gonzaga. Apesar dos esforços conjuntos da polícia e do
detetive, os crimes não são descobertos por eles, mas o leitor é colocado a par
de outros eventos que não são do conhecimento dos investigadores e, dessa
forma, tem conhecimento de quem é o assassino. Em uma narrativa inteligente e
empolgante, Jô Soares consegue, mesmo em uma narrativa de assassinatos
cometidos por um serial killer (sendo que, de acordo com o livro, a expressão
utilizada para designar assassinos em série tenha se originado no Brasil com
esse caso) apresentar uma linguagem leve e bem-humorada deixando o leitor no
suspense até as últimas páginas.
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