sábado, 26 de maio de 2012

Ilha do Medo (Shutter Island)

   A trama começa com o detetive Teddy Daniels e seu companheiro de investigação tentando descobrir o motivo pela qual uma “paciente” está foragida do mais perigoso hospital psiquiátrico em Shutter, para onde são levados os assassinos e outros criminosos a fim de lhes oferecer tratamento e, se possível, tornar possível sua inserção na comunidade novamente. Assim, ao tentar desvendar o mistério que envolve o desaparecimento da estranha mulher, que parece ser cada vez mais misteriosa pelo fato de que ninguém quer comentar nada a respeito dela. Em uma narrativa de suspense, onde os dois detetives precisam “adivinhar” o que acontece na fatídica ilha pois os administradores não estão dispostos a facilitar o trabalho dos dois, reviravoltas acontecem e, aquilo que antes parecia ser apenas uma investigação de rotina acaba se revelando muito mais complexa. Será que a verdadeira história da morte da esposa do detetive Daniels é que ela morreu em um incêndio ocorrido no apartamento e que o incêndio havia sido supostamente causado por um maníaco que deve estar agora em algum lugar da olha Shutter, ou a verdade é que sua esposa era uma pessoa depressiva que assassinou os três filhos do casal afogando-os no lago da casa e levando Daniels a assassiná-la também? Será ele uma pessoa normal que está sendo drogada para ser transformado em um paciente e não contar a verdade que descobriu na ilha ou será ele um paciente que teve a oportunidade de viver um período no mundo livre e que, ao retornar à ilha, irá passar pelo grande teste para verificar se realmente se reabilitou e o tratamento aplicado surte efeito? É nesse clímax que o filme encontra seu final, deixando as conclusões sobre quem realmente é o personagem a cargo da pessoa que está assistindo o intrigante filme.

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