domingo, 20 de novembro de 2011

Identidade Roubada - Chevy Stevens

   Annie O’Sullivan é uma mulher de 32 anos que trabalha como corretora de imóveis em Clayton Falls, no Canadá. Sua vida, até então normal, com um emprego estável, namorado, acaba no dia em que um homem, que se dizia cliente, a seqüestra e a leva para as montanhas. A partir daquele momento, Annie está a mercê do homem a quem ela chama de Maníaco. Ela precisa seguir as rígidas regras dele e até precisa incentivá-lo a estuprá-la para não ser morta. O que a apavora é que o seqüestro não é nada convencional: ao invés de exigir resgate, o Maníaco não tem a menor intenção de libertá-la. Pensa até em constituir família com ela. E é o que faz ao engravidá-la. A criança nasce, é uma menina, que segundo ele deve ser criada longe das influências do mundo e que o fato de ela não estar bem de saúde é na verdade capricho dela. Sem ser levada ao médico, a criança adoece e quando Annie acorda um dia, sua filha está morta nos braços do seqüestrador. Corroída pela angustia, ela não sabe se ela faleceu em decorrência da doença ou se foi o próprio pai, que a matou por ciúme da atenção que recebia. Annie precisa sobreviver ao que lhe acontece sem demonstrar seus sentimentos, já que o Maníaco não quer que ela sinta pela morte da filha.

  Com o tempo, ela consegue algumas liberdades, como o fato de poder sair de dentro de casa sendo, entretanto, acompanhada por ele em todos os momentos. Em uma das ocasiões, ela se aproveita da distração do Maníaco e o mata com um machado. Depois disso, passa a procurar o corpo da filha e, sem encontrá-lo, procura a ajuda da polícia. A investigação começa a acontecer e Annie procura ajuda psiquiátrica para superar o trauma. A história é contada a partir da narração que ela faz a doutora. Depois de muito tempo despendido para tentar entender os fatos, o policial Gary, responsável pela investigação descobre um fato terrível, a mãe de Annie era a responsável pelo seqüestro. Fora ela que encomendara para que a filha fosse levada. Motivo: a rivalidade dela com a tia de Annie, sendo que as duas sempre competiam para ver quem era a mais popular. Na tentativa de promover Annie a celebridade mundial, havia sido contratado um seqüestrador para dar sumiço na jovem pelo prazo de uma semana, quando então seria liberada. Entretanto, o plano não saiu como inicialmente estabelecido, e Annie precisou assassinar o homem para poder fugir. Ao confrontar sua mãe para tentar entender o porquê, descobre que ela nunca a perdoou por ter pedido, anos atrás, que seu pai passasse na sorveteria para pegar um sorvete para ela. Em decorrência da viagem para conseguir o que a filha queria, ele havia morrido, além da irmã de Annie também ter morrido no acidente. A mãe de Annie é presa e a própria Annie acaba conseguindo, aos poucos, superar o que lhe aconteceu e para isso conta com a ajuda de Gary, por quem está ficando apaixonada.

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